COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR,
WERISLEIK MATIAS, EM ASSARÉ MANDA MAIS QUE JUIZ DE DIREITO
É muito poder nas mãos de um só homem, o
Governador do Estado do Ceará, pois além de ser intocável, faz com que ninguém
consiga alcançar aos seus protegidos. Afinal de contas, é um Governo cujo
secretariado, principalmente o da Segurança Pública, é composto por amigos de
juventude do Chefe do Executivo, formando uma rede de indicações não baseada em
capacidade, mas em intimidade. Nem ao menos os membros do Judiciário têm poder
pra causar abalos nos ânimos de quem está debaixo da saia do Governador Cid Gomes.
Cito aqui uma denúncia feita por um Juiz de Direito contra o Comandante Geral
da Polícia Militar, Werisleik Matias, que até hoje nenhuma providência foi
tomada.
Refiro-me às
denúncias feitas pelo Excelentíssimo Juiz de Direito José Mauro Feitosa de Lima
e pelo Excelentíssimo Promotor de Justiça, Edgar Jurema de Medeiros.
As denúncias são
gravíssimas, porém, nem mesmo as palavras de um juiz e um promotor tiveram a
capacidade de derrubar uma das pessoas responsáveis por toda essa onda de
homicídios e violência no nosso Estado, O Comandante Geral da PM-CE.
O Juiz afirma que qualquer
oficial que ousar cumprir a lei é transferido pelo Comandante, “a partir de uma atuação vergonhosa".
O Promotor de Justiça também mostra sua indignação e diz: estão descumprindo as recomendações do
Ministério Público Eleitoral e as portarias do juiz. Ele citou como exemplo, a proibição no uso de
fogos de artifício durante a campanha pelos partidos políticos o que não vem
sendo cumprido. "Não há garantias
para o que determina a justiça na condução do pleito”.
Segundo a reportagem do Jornal O Estado (09/09/12), Para o representante
do MP, isso atrapalha o processo, já que todas as recomendações dadas têm que
ser feitas novamente com a mudança. "O comando está premiando o erro e punindo o acerto", criticou
o juiz acrescentando que qualquer oficial que venha assumir o cargo já sabe
previamente "que não pode fazer o
certo, pois será transferido sumariamente". Segundo observa, "trata-se de um pai de família que sequer
recebe ajuda de custo". O
magistrado acrescenta que basta falar
com um político de influência na Capital que a mudança ocorre imediatamente.
"As pessoas não tem a menor noção do que isso significa em um Estado de
Direito Democrático".
O Juiz observou que
em um ano e seis meses já passaram seis comandantes no Destacamento Militar do
município de Assaré e o promotor Edgar Jurema se
restringe ao período
eleitoral e nomina as saídas do subtenente Eriosvaldo, do sargento Marcos, e do
tenente Santos em apenas dois meses de campanha. No momento, está sem
comandante e deve ser colocado o tenente Tiago da Companhia de Campos Sales.
Também denuncia mazelas como as
pressões contra um Tenente que se opôs a liberar uma motocicleta clonada de
origem ilícita. Noutra situação, nova carga de pressão por conta de um oficial
ter se negado a aceitar que um condenado da justiça, cumpridor de pena em regime
semi-aberto, chegue à cadeia pública por volta de meia-noite ao invés das 18
horas conforme determinado. Principalmente em períodos eleitorais nas cidades
pequenas, a PM fica impedida de fazer blitz, autuar por porte ilegal de armas,
enfim de agir como deve ser dentro do caráter preventivo.
Vê-se na denúncia do Juiz de Direito ( que é juiz titular da
18º Zona Eleitoral que compreende os
municípios de Assaré, Tarrafas e Antonina do Norte) e do Promotor de Justiça uma clara interferência do Comandante geral
quando na ocorrência de pleitos nas cidades citadas, principalmente em Assaré,
que é sua cidade natal.
Tal atitude imoral lhe reserva vários crimes. O mesmo, por exemplo, abusa
de seu poder para perseguir quem não for de acordo com seus propósitos
particulares, mesmo que o policial esteja certo. Está claro que ele favorecia
pessoas nessas eleições, evidente, para se beneficiar depois. Enfim, nada foi
feito.
O Comandante da Polícia Militar deveria estar afastado de sua função para
investigações a respeito das denúncias do Juiz e do Promotor. Porém, sua
influência com os donos do Ceará é tão profunda que nada ocorre contra ele.
Mas esse caso é só um dos vários que irei contar ainda do Comandante
Geral da Polícia Militar do Ceará, Werisleik Matias, pois ainda há muito que se
revelar por trás desse discurso hipócrita que ele impõe para enganar a
população cearense.
Agora, por exemplo, ele calunia policiais militares de terem participado
de uma reunião no dia 03 de janeiro acusando-os de terem o intuito de paralisar.
Coisa que nunca ocorreu. Ele é um mentiroso, bandido, que engana a população e
acha que vai poder esconder seus crimes do Povo para que não saibam que ele é
mais um dos vários da Cúpula da segurança pública responsável pela onda
devastadora de homicídios em nosso Estado.
non
nobis domine non nobis sed nomini tuo da gloriam
o cid nao e governador eterno e so espera a hora certa quando ele nao tiver mas no poder ai sim daremos o bote,processo por cima de processo.neste bandido
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