domingo, 10 de março de 2013

Nem denúncia de juiz tem força pra abalar o Comandante Geral da Polícia Militar do Ceará


COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR, WERISLEIK MATIAS, EM ASSARÉ MANDA MAIS QUE JUIZ DE DIREITO

É muito poder nas mãos de um só homem, o Governador do Estado do Ceará, pois além de ser intocável, faz com que ninguém consiga alcançar aos seus protegidos. Afinal de contas, é um Governo cujo secretariado, principalmente o da Segurança Pública, é composto por amigos de juventude do Chefe do Executivo, formando uma rede de indicações não baseada em capacidade, mas em intimidade. Nem ao menos os membros do Judiciário têm poder pra causar abalos nos ânimos de quem está debaixo da saia do Governador Cid Gomes. Cito aqui uma denúncia feita por um Juiz de Direito contra o Comandante Geral da Polícia Militar, Werisleik Matias, que até hoje nenhuma providência foi tomada.

Refiro-me às denúncias feitas pelo Excelentíssimo Juiz de Direito José Mauro Feitosa de Lima e pelo Excelentíssimo Promotor de Justiça, Edgar Jurema de Medeiros.

As denúncias são gravíssimas, porém, nem mesmo as palavras de um juiz e um promotor tiveram a capacidade de derrubar uma das pessoas responsáveis por toda essa onda de homicídios e violência no nosso Estado, O Comandante Geral da PM-CE.

O Juiz afirma  que qualquer oficial que ousar cumprir a lei é transferido pelo Comandante, “a partir de uma atuação vergonhosa". O Promotor de Justiça também mostra sua indignação e diz: estão descumprindo as recomendações do Ministério Público Eleitoral e as portarias do juiz. Ele citou como exemplo, a proibição no uso de fogos de artifício durante a campanha pelos partidos políticos o que não vem sendo cumprido. "Não há garantias para o que determina a justiça na condução do pleito”.

Segundo a reportagem do Jornal O Estado (09/09/12), Para o representante do MP, isso atrapalha o processo, já que todas as recomendações dadas têm que ser feitas novamente com a mudança. "O comando está premiando o erro e punindo o acerto", criticou o juiz acrescentando que qualquer oficial que venha assumir o cargo já sabe previamente "que não pode fazer o certo, pois será transferido sumariamente". Segundo observa, "trata-se de um pai de família que sequer recebe ajuda de custo". O magistrado acrescenta que basta falar com um político de influência na Capital que a mudança ocorre imediatamente. "As pessoas não tem a menor noção do que isso significa em um Estado de Direito Democrático".

O Juiz observou que em um ano e seis meses já passaram seis comandantes no Destacamento Militar do município de Assaré e o promotor Edgar Jurema se
restringe ao período eleitoral e nomina as saídas do subtenente Eriosvaldo, do sargento Marcos, e do tenente Santos em apenas dois meses de campanha. No momento, está sem comandante e deve ser colocado o tenente Tiago da Companhia de Campos Sales. Também denuncia mazelas como as pressões contra um Tenente que se opôs a liberar uma motocicleta clonada de origem ilícita. Noutra situação, nova carga de pressão por conta de um oficial ter se negado a aceitar que um condenado da justiça, cumpridor de pena em regime semi-aberto, chegue à cadeia pública por volta de meia-noite ao invés das 18 horas conforme determinado. Principalmente em períodos eleitorais nas cidades pequenas, a PM fica impedida de fazer blitz, autuar por porte ilegal de armas, enfim de agir como deve ser dentro do caráter preventivo.

Vê-se na denúncia do Juiz de Direito ( que é juiz titular da 18º  Zona Eleitoral que compreende os municípios de Assaré, Tarrafas e Antonina do Norte) e do Promotor de Justiça uma clara interferência do Comandante geral quando na ocorrência de pleitos nas cidades citadas, principalmente em Assaré, que é sua cidade natal.

Tal atitude imoral lhe reserva vários crimes. O mesmo, por exemplo, abusa de seu poder para perseguir quem não for de acordo com seus propósitos particulares, mesmo que o policial esteja certo. Está claro que ele favorecia pessoas nessas eleições, evidente, para se beneficiar depois. Enfim, nada foi feito.

O Comandante da Polícia Militar deveria estar afastado de sua função para investigações a respeito das denúncias do Juiz e do Promotor. Porém, sua influência com os donos do Ceará é tão profunda que nada ocorre contra ele.
Mas esse caso é só um dos vários que irei contar ainda do Comandante Geral da Polícia Militar do Ceará, Werisleik Matias, pois ainda há muito que se revelar por trás desse discurso hipócrita que ele impõe para enganar a população cearense.

Agora, por exemplo, ele calunia policiais militares de terem participado de uma reunião no dia 03 de janeiro acusando-os de terem o intuito de paralisar. Coisa que nunca ocorreu. Ele é um mentiroso, bandido, que engana a população e acha que vai poder esconder seus crimes do Povo para que não saibam que ele é mais um dos vários da Cúpula da segurança pública responsável pela onda devastadora de homicídios em nosso Estado.

non nobis domine non nobis sed nomini tuo da gloriam

 


Um comentário:

  1. o cid nao e governador eterno e so espera a hora certa quando ele nao tiver mas no poder ai sim daremos o bote,processo por cima de processo.neste bandido

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