sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Pacote é anunciado para coibir vândalos em manifestações ( e pra conter a corrupção, quando vamos ter um?)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou pacote de medidas para coibir atos de vandalismo nas manifestações que ocorrem em todo o País desde junho. O anúncio aconteceu após reunião em Brasília com os secretários de Segurança Pública dos estados de São Paulo, Fernando Grella e do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. Entre as ações estão: intensificar o trabalho de inteligência das polícias para prevenir e reprimir ações abusivas como as depredações; criação de protocolo conjunto interestadual sobre como deve ser a atuação das polícias nos protestos; alterações na legislação ou a criação de legislações específicas que para reforçar penas contra autores de vandalismo e contra quem ferir policiais.

“São sugestões que serão debatidas, continuamos trabalhando com a lei que está aí. Não é endurecimento, é adequação”, disse Grella. Questionado, o secretário paulista declarou que não podia “negar, nem confirmar” a atuação de facções criminosas em atos de vandalismo em recentes manifestações. Já Beltrame afirmou que “é a lei que garante a ordem, que garante a democracia”.

Protesto no Rio

A manifestação Grito da Liberdade, convocada por artistas independentes e que depois receberam o apoio de atores e atrizes globais, reuniu ontem cerca de 300 pessoas na porta do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, no Centro da capital fluminense. O grupo começou a se deslocar por volta das 16h45 em direção à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), embalado por músicos do bloco de Carnaval, Nada Deve Parecer Impossível de Mudar. Participaram, entre outros, o ator Luiz Henrique Nogueira, a atriz Tereza Seiblitz e o poeta Chacal.

A manifestação pediu a libertação de presos durante as manifestações e reclamou da violência do Estado. Além de artistas que fazem performances pela rua, havia militantes do PSTU e da Frente Independente Popular (FIP), que reúne diversos movimentos sociais, e anarquistas. Havia poucas pessoas com máscaras. A Polícia Militar acompanhou o protesto, que seguiu para a Candelária, percorrendo a avenida Rio Branco e passando pela Cinelândia para terminar na Lapa. 
Fonte: O Povo

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