quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"Rolezinho" chega em Fortaleza - VOCÊ SABE O QUÊ QUE É ISSO?


O movimento denominado “rolezinho” que teve início em São Paulo, se espalha por todo o país e chega em Fortaleza. A manifestação contra o racismo e exclusão social tem dia e local para acontecer. O evento criado em rede social, programou o dia 26 de janeiro para o primeiro “rolezinho”, que vai acontecer em um shopping da capital. Além deste, outro já está programado para 9 de fevereiro, no mesmo local. Cada evento tem mais de 300 confirmados.

Segundo a página no Facebook, o protesto tem como finalidade mostrar que a periferia tem voz. “Vamos chegar lá na boa, na paz e passear no shopping. Afinal de contas, a cidade também é nossa, correto?”, diz a descrição. O encontro divide opiniões. “Apoio plenamente, a periferia existe e enquanto ela não der as caras, ela será marginalizada como tem sido”, disse um dos participantes, na página. Outros já são totalmente contrários e não concordam com o ato, afirmando que o ato não passa de desordem, alegando que boa parte dos participantes não se encaixa no perfil de morador de periferia.


A onda de “rolezinhos” gerou uma reunião da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) para discutir o assunto. O objetivo é discutir medidas de segurança para lidar com os eventos. A Presidente Dilma Rousseff (PT) também solicitou uma reunião de urgência, com sua equipe de Governo para discutir o tema. O resultado do encontro não foi divulgado à imprensa. O temor é que os manifestos evoluam e se tornem em manifestações de rua, assim como ocorreu durante a Copa das Confederações. Outro receio é que movimentos como “black blocs” comecem a se infiltrar, para realizar depredações. 



ENTENDA



Os “rolezinhos” são encontros programados em rede social, por jovens normalmente pobres e maioria negros, que buscam lazer. Os encontros começaram a incomodar outros frequentadores de shoppings que temiam violência, por parte destes adolescentes. Dois shoppings centers paulistanos tiveram autorização judicial para selecionar seus clientes. Outro fato que chamou atenção foi a presença da polícia para repreender os atos. As ações se espalharam pelo país, mas como protesto contra preconceito e exclusão social.

Fonte: Cnews


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