Pernambuco...a história se repete
O
Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (SINPOL/CE) vem a público explicar à
categoria policial civil as circunstâncias que culminaram com o insucesso do
nosso pleito, a reestruturação salarial da categoria. A categoria policial
civil, pensando na sociedade cearense, se sensibilizou e decidiu por não
paralisar suas atividades durante a copa.
Desde
o primeiro momento, a diretoria sindical não mediu esforços no sentido de ver
finalizado com sucesso o devido reconhecimento, apesar do prazo estipulado pela
lei eleitoral que se findará no dia 05(cinco) de julho do ano corrente.
Asseveramos que em nenhum momento, durante todo o percurso, fomos recebidos
pelo Secretário Servilho Paiva que fora indicado pelo Governo como seu
representante na negociação. Somente no dia 18/06/2014, após 15(quinze) dias de
incessantes visitas dos diretores à SSPDS, a diretoria finalmente foi recebida
na secretaria pelo Secretário Adjunto, o Sr. Wilemar Rodrigues Júnior, o qual
se apresentou como “porta-voz” do Secretário Servilho.
Durante
a reunião, após recusa dos valores da tabela apresentada pelo sindicato, a qual
fora aprovada pela categoria em assembleia, readequamos o pedido de acordo com
a margem de reajuste estabelecida pela secretaria e protocolamos junto à SSPDS.
Para
nossa surpresa e indignação, uma vez que vínhamos sendo informados que o
projeto estava na SEPLAG para cálculo de repercussão, faltando apenas dois dias
para terminar o prazo, a SSPDS enviou de forma “oficiosa” a nossa proposta à
SEPLAG, a qual, com a intenção de agilizar o processo, gerou um novo protocolo
e o encaminhou, imediatamente, à PGE. Destaque-se que na PGE aquele órgão
constatou atecnias e pleito alheio à categoria policial civil inseridos no
processo, os quais impediam o curso normal do feito, sendo, por este motivo,
devolvido à SSPDS em regime de urgência para correção.
Na
contramão da boa vontade, da celeridade e do compromisso com a coisa pública
demonstrados pelos outros órgãos elencados, não nos foi dispensado o mesmo
tratamento na nossa própria secretaria. Fomos ignorados e a inércia, a
indiferença e a má vontade do Secretário de Segurança, Servilho Paiva, em
corrigir as pendências do processo em tempo hábil, culminou com o fim do prazo
para aprovação da lei de reestruturação, novamente frustrando o sonho da
categoria policial civil.
Em
meio a todo este processo, criticamos a postura do Delegado Geral Andrade
Júnior que de forma irresponsável e leviana, objetivando entorpecer os ânimos
da categoria, disseminou a certeza do sucesso de nosso pleito. Entretanto, ao
contrário desta duvidosa euforia apresentada em suas especulações, no dia de
hoje, quando mais se esperava o seu apoio, este foi omisso e subserviente.
Por
todo o exposto, manifestamos o nosso REPÚDIO ao Secretário da Segurança Pública
e Defesa Social, SERVILHO SILVA DE PAIVA, por sua desídia, pela sua falta de
compromisso, pelo seu desrespeito aos policiais civis e pela inabilidade na
condução do processo para o qual fora designado, repetindo a sua DESASTROSA
atuação quando ocupava o mesmo cargo no estado de Pernambuco.
Apesar
do insucesso, temos que reconhecer e agradecer a receptividade e o empenho dos
parlamentares Dep. Wellington Landim, Dep. José Sarto, Dep. Sérgio Aguiar, Dep.
Dedé Teixeira, Dep. Antônio Granja, Dep. Osmar Baquit, e em especial o Deputado
Ivo Gomes, por ter se sensibilizado com a nossa causa e por habilmente ter
construído o diálogo entre categoria e governo, e a Deputada Raquel Marques por
ter abraçado a nossa luta com empenho, sem medir esforços até o último momento.
Fonte: Sinpol/Ce
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