TORTURA, IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, TRÁFICO DE
INFLUÊNCIA E OUTROS CRIMES: POR QUE O
CEARÁ TEM COMO SUPERINTENDENDE DA POLÍCIA CIVIL LUIZ CARLOS DANTAS? (parte I)
Saudações
templárias!
Enquanto
os índices de violência no Estado do Ceará aumentam vertiginosamente os
responsáveis por essa catástrofe de homicídios, roubos e desrespeito às leis
seguem intocáveis no Poder, indiferentes aos anseios da população. Por quê?
Há
muito mais envolvido na cúpula da segurança Pública do Ceará do que as pessoas
comuns podem imaginar. Torturadores, assassinos, sádicos, viciados em drogas e outros
criminosos perigosos fazem parte desse círculo de chefia, que está limitado aos
amigos da intimidade do Governador. Vamos falar um pouco hoje de Luis Carlos Dantas,
Superintendente da polícia Civil do Estado. Quatro casos muito famosos e que
tiveram o envolvimento do Superintendente e que mostram que a Oligarquia
Ferreira Gomes (família do Governador do Ceará) manda e desmanda em todos os
Poderes do Ceará, condenando, absolvendo e protelando processos criminais de
quem eles querem. Vamos dividir em duas partes para que não fique cansativo
para o leitor desfrutar dessas informações preciosas.
Conheçam
um dos homens mais poderosos da política dos Ferreira Gomes, o Superintendente
da Polícia Civil, Luis Carlos Dantas.
Em
praticamente todos os casos de corrupção e escândalos que passou a polícia
civil do Ceará o Delegado Luis Carlos Dantas, Superintendente da Polícia Civil
do Ceará estava envolvido, direta ou indiretamente.
Vamos
voltar a 21 de abril 2008 e lembrarmo-nos da acusação de tráfico de influência
que o mesmo passou a responder por conta de ele ter
liberado carga de refrigerante fora da validade e com data adulterada, mais
precisamente Coca-Cola, transportado por caminhão de uma distribuidora que
atenderia a vários municípios da região de Canindé. A denúncia saiu no programa
Barra Pesada - bons tempos aqueles em que nossa Imprensa era livre!. Na época
ele já era superintendente da Polícia Civil. O caso foi investigado pelo
delegado Francisco Miguel Sales Filho, na época, da Delegacia Regional de
Senador Pompeu, que solicitou laudo pericial do produto. O caso também foi
apurado pela Corregedoria das Polícias da Segurança Pública. Foram feitos no
dia seguinte à apreensão do caminhão e de mais sete pessoas envolvidas no golpe
dois laudos: um apontado como falso e outro constatando a adulteração.
O superintendente Luiz Carlos Dantas aparece em gravações feitas
pelo delegado e é acusado de tráfico de influência em favor da distribuidora.
Que punição ele sofreu?
Vamos viajar mais no tempo e vamos para o dia No dia 8 de abril de 2007, domingo,
caso Ana Bruna, continuação do caso Valter Portela (pistolagem). Segundo os
autos Na ‘manhã do dia 9 de abril, chegaram ao prédio da Superintendência da
Polícia Civil o Delegado Alves de Paula, acompanhado da jovem Ana Bruna e da
prima desta, Ana Paula Braga Fonseca. Alves de Paula cumpria a ordem recebida
de Dantas para apresentar-lhe a testemunha. No momento em que os três se dirigiam
para a sala de Alves de Paula, que fica no primeiro andar do prédio, o Delegado
Alves viu, na varanda, defronte a Delegacia de Defraudações, no lado oposto à
escadaria próxima ao fosso central, o Dr. Dantas conversando com os jornalistas
Fernando Ribeiro e Nathália Duarte Lobo de Aguiar, ambos do Jornal Diário do
Nordeste. Chegando à sua sala, o Delegado Alves de Paula telefonou para o
Superintendente Dantas, comunicando-lhe a chegada da testemunha. Ao ser
informado da chegada de Ana Bruna, o Superintendente Dantas disse ao Delegado
Alves de Paula que não poderia ouvir a jovem naquele momento, alegando muita
ocupação. ’Nesse dia Ana Bruna foi ouvida informalmente por outro delegado de
Polícia Francisco Carlos Araújo Crisóstomo, então Superintendente Adjunto da
Polícia Civil, e por uma moça morena, de cabelos pretos, lisos, bem vestida,
que não foi identificada para a testemunha. E mais tarde, formalmente, pelos
Delegados Francisco Alves de Paula e Deodato Alves Fernandes, presente o
Promotor de Justiça da 1ª Promotoria da Comarca de Maracanaú, Dr. Jarlan
Barroso Botelho. O foco do depoimento foi o mesmo do ocorrido pela manhã, o
caso Valter Portela.
Ana Bruna |
E
Na manhã do dia seguinte, terça-feira, 10 de abril de 2007, para surpresa e
preocupação das sérias autoridades do Ministério Público e da Polícia Civil
deste Estado, o Jornal Diário do Nordeste noticiava, em artigo assinado pela
repórter Nathália Lobo, que havia sido elucidado o crime de pistolagem que
vitimara o comerciante Valter Portela, fato ocorrido no dia 1º de março daquele
mesmo ano com riqueza de detalhes e entregando a identidade da jovem Bruna que
acabou morta. A partir daí uma série de ligações criminosas em que estariam
envolvidos policiais militares e delegados de polícia civil passou a apresentar-se
visível e evidente para todos.
‘A
sociedade cearense, embora também comovida com o triste episódio, viria a se
estarrecer nos dias seguintes, quando soube, por meio de entrevista concedida
pelo Promotor de Justiça Jarlan Botelho ao Jornal O Povo do dia 20 de abril de
2007, que o depoimento de Ana Bruna prestado na Superintendência da Polícia
Civil havia vazado para a imprensa e para o Delegado Roberto de Castro, um dos
suspeitos de ser o autor intelectual da morte de Valter Portela; e que esse
vazamento, segundo ainda o Dr. Jarlan Botelho, teria sido uma das causas da
execução de Ana Bruna.’
A
partir daí uma série de sindicâncias e processos administrativos foram criados
para poder investigar o caos que se instalou na Polícia Civil.O Resultado:
a) não restam dúvidas de
que houve a quebra de sigilo das investigações, no âmbito da Superintendência
da Polícia Civil do Ceará, com vazamento de informações à imprensa, notadamente
ao Jornal Diário do Nordeste;
b) que o vazamento de
informações à imprensa se deu no dia 9 de abril de 2007, no prédio da
Superintendência da Polícia Civil do Estado do Ceará, na sala do DIP –
Departamento de Inteligência Policial, onde presentes estavam Ana Bruna de
Queiroz Braga, Ana Paula Braga Fonseca, Sra. Nathália Lobo, jornalista e
repórter do Diário do Nordeste, Bel. Francisco Carlos Araújo Crisóstomo,
Delegado Superintendente Adjunto, e Delegado Francisco Alves de Paula, Diretor
do Departamento de Inteligência Policial;
c) que o Sr.
Superintendente Luis Carlos Dantas estava no prédio da Superintendência da
Polícia Civil na manhã do dia 9 de abril de 2007, conversou com os jornalistas
Fernando Ribeiro e Nathália Lobo, e tinha conhecimento dos fatos que estavam
acontecendo na sala do DIP.
O
Ministério Público do Ceará, na época que era atuante, decidiu pedir ao
judiciário a condenação das autoridades envolvidas, dentre elas LUIS CARLOS
DANTAS, Superintendente da Polícia Civil e seu afastamento cautelar do seu
cargo, visto poder ele, como delegado e Superintendente da Polícia Civil,
poder influenciar no Processo.
Luis
Carlos Dantas é superintendente até hoje.
Triste
história essa que envolve um dos homens mais poderosos da Cúpula do Segurança
Pública.
Mas
ainda não acabou! Em outro texto vamos falar mais das acusações imputadas ao
Superintendente da Polícia Civil do Ceará e vamos ponderar sobre o porquê desse
homem continuar na Chefia da Polícia Judiciária desse Estado. Mais dois casos
que repercutiram muito que tiveram envolvimento de Luis Carlos Dantas; um
assassinato e tortura.
Non nobis Domine,
non nobis, sed nomini tuo da gloriam
DR. VALDEREZ GOMES DISSE: O DR. LUIZ CARLOS DANTAS, É UMA CIDADÃO DA MAIS ALTA CONFIANÇA, O CEARÁ ESTA EM BOAS MÃOS, COM A INDICAÇÃO DESTA NOME PARA QUALQUER POSTO. EFICIENTE, TRABALHADOR, COM MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR NA SUA CARREIRA, EU COMO ADVOGADO CRIMINALISTA, PARAIBANO COMO SOU, DESDE QUE TRABALHAVA NA PARAIBA COMO AGENTE ADMINISTRATIVO FEDERAL, QUE ADMIRO OS DANTAS DA PARAIBA COMO OS DO CEARA´, NO ENTANTO, AGORA NO CEARA, SEMPRE TENHO CONVERSADO EXPORADICAMENTE COM ELE , E SEMPRE TENHO TIDO A RECIPROCA VERDADEIRA. AINDA VAMOS CONVERSAR MAIS, TENHO PRECISÃO DE OUVI-LO EM QUESTÕES EXCLUSIVAS. SAUDAÇÕES FRATERNAS DR. DELEGADO DANTAS , UM ABRAÇO DO IRMÃO
ResponderExcluir