quinta-feira, 14 de março de 2013

Novo Papa, nova era?


HABEMUS PAPAM: UM ARGENTINO JESUÍTA CALÇA AS SANDÁLIAS DO PESCADOR

Meus caros irmãos do mundo inteiro,

Que surpresa mais agradável termos os pés calçados pelas alpercatas de Pedro o primeiro latino-americano da História. Nascido em Buenos Aires, no ano de 17 de dezembro de 1936Jorge Mario Bergoglio, é um homem cuja história fascina e o faz chegar mais próximo daquele que ele, por tradição e não por verdade histórica, substitui no trono papal.

Pedro era um simples pescador, casado, que, em principio, teve  dificuldade de entender o propósito de Deus com os Gentios (os não judeus), mas com as pregações de Paulo o Apóstolo dos Gentios, ele teve a iluminação de tornar-se humilde o suficiente para aceitar os que não eram judeus como irmãos em cristo. A vida dos apóstolos era de renúncia.  Eles formaram o que praticamente foram os únicos grupos verdadeiramente comunistas da história da humanidade.

A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava propriedade particular as coisas que possuía, mas tudo era posto em comum entre eles... Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro  e o colocavam aos pés dos apóstolos; depois, ele era distribuído a cada um conforme a sua necessidade”. Atos dos Apóstolos 4:32,34,35

O Papa Francisco I (o primeiro Papa Francisco da História) é a esperança de inovação em todos os aspectos da Igreja Católica. Ele também é o primeiro Papa Jesuíta no Vaticano.

A Companhia de Jesus, cujos membros são chamados de Jesuítas, foi criada em fundada em 1534 por um grupo de estudantes da Universidade de Paris, liderados pelo basco Íñigo López de Loyola, mais tarde conhecido por  Inácio de Loiola. A função da Ordem religiosa era "desenvolver trabalho de acompanhamento hospitalar e missionário em Jerusalém, ou para ir aonde o papa nos enviar, sem questionar". Nesta ocasião fizeram os votos de pobreza e castidade.

A obediência ao Papa era tão grande que Inácio de Loiola chegou a dizer “Acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver determinado.” Porém, com a ambição do Rei de França, Felipe IV, o Belo, os Templários sofreram perseguição implacável  e pressionou o Papa Clemente V de forma a obter uma autorização para atacar impunemente e á traição a Ordem dos Templários. O papa Clemente V aceitou e na madrugada de 13 Outubro 1307, centenas e centenas de monges foram assassinados sem ordem nem aviso. Os que não foram mortos imediatamente, foram encarcerados para logo depois serem queimados na fogueira. Imediatamente no mundo Europeu não foi diferente em muitos Estados, Porém, em um em especial os monges guerreiros foram escondidos e foram a base do que seria uma nova ordem de monges, os jesuítas. Logo, estes são herdeiros diretos dos cavaleiros templários.

Mas o que tem a ver todo esse contexto histórico com a escolha do argentino? Fora as teorias de conspiração, muito. Mas para a História muito mais.

Jorge Mario Bergoglio é um homem de extrema humildade. Técnico em Química,preferiu o Sacerdócio por conta da perda de um pulmão. “Em 1963, Bergoglio estudou humanidades no Chile, retornando à Argentina no ano seguinte. Entre 1964 e 1965, foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé. Em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires. Entre 1967 e 1970, Bergoglio estudou teologia, tendo sido ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969. Em menos de quatro anos chegou a liderar a congregação jesuíta local, um cargo que exerceu de 1973 a 1979. Foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986, e, depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba.

Sua família era de classe média. Seu pai ferroviário e sua mãe dona de casa tiveram cinco filhos.

“Conhecido por sua simplicidade, Bergoglio vivia sozinho, em um apartamento, no segundo andar do edifício da Cúria, ao lado da Catedral de Buenos Aires, no coração da cidade. A imprensa local lembra hoje que, da janela de seu apartamento, foi testemunha da violência na Praça de Maio durante a crise de dezembro de 2001. Pouco amigo de aparições na imprensa, Bergoglio tentou manter um baixo perfil público, costuma usar transporte público e inclusive se confessa na Catedral. Ele foi dos poucos cardeais que, quando chegou a Roma para a eleição do novo papa, não usou veículos oficiais. O novo papa é um amante dos autores clássicos, gosta de tango e não esconde sua paixão pelo futebol, especialmente pelo San Lorenzo de Almagro – tem uma camisa assinada pelo elenco.”( g1.globo.com)

Acusações: Polêmica na ditadura


“A ascensão religiosa de Jorge Mario Bergoglio coincidiu com um dos períodos mais obscuros da Argentina: a ditadura militar que governou o país entre 1976 e 1982. Ele foi acusado de retirar proteção de sua ordem a dois jesuítas que foram sequestrados clandestinamente pelo governo militar por fazerem trabalho social em bairros de extrema pobreza. Ambos os padres sobreviveram a uma prisão de cinco meses.

O caso é relatado no livro ‘Silêncio’, do jornalista Horacio Verbitsky, também presidente da entidade privada defensora dos direitos humanos CELS. A publicação leva em conta muitas manifestações de Orlando Yorio, um dos jesuítas sequestrados, antes de morrer por causas naturais em 2000. A história o condena: o mostra como alguém contrário a todas as experiências inovadoras da Igreja e, sobretudo, na época da ditadura, o mostra muito próximo do poder militar’, disse há algum tempo o sociólogo Fortunato Mallimacci, ex-decano da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires. Os defensores de Bergoglio dizem que não há provas contra ele e que, pelo contrário, o novo Papa ajudou muitos a escapar das Forças Armadas durante os anos de chumbo no seu país.” (g1.globo.com)

Méritos pelo tradicionalismo

Em 2010, ele também enfrentou a presidente Cristina Kirchner quando o governo apoiou uma lei para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Não vamos ser ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é uma tentativa de destruição do plano de Deus", disse Bergoglio em carta, dias antes de o projeto ser aprovado pelo Congresso.

"Rezem por mim, e nos veremos em breve"

O novo Papa precisa sim de muitas orações, de apoio dos Fieis, pois a igreja passa por uma crise moral e espiritual. Muitos escândalos financeiros e sexuais envolvendo integrantes da Congregação de Deus. O que todos esperam é que ele comece por fazer reformas urgentes dentro da estrutura e ordenamento da Igreja, esquecendo-se dos tesouros, riquezas e Poder político que o Estado do Vaticano têm, para dar início à vida de um verdadeiro Pastor de ovelhas do rebanho de Deus. Calçando verdadeiramente nos pés e no coração a humildade e simplicidade dos primeiros cristãos, que esperamos que retornem dentro dessa nossa geração liderada por Francisco I, os primeiros Papa Latino-Americano, Jesuíta e com herança templária em seu coração.

non nobis domine non nobis sed nomini tuo da gloriam









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