MAIS UM ABUSO DA PERÍCIA MÉDICA DA POLÍCIA MILITAR DO
CEARÁ.
E COM A MESMA PESSOA, A POLICIAL ANA PAULA BRANDÃO
Saudações
templárias,
No
dia de 2 de abril mais uma vez ocorreu um abuso da Perícia Médica da Polícia
Militar. E mais uma vez em cima da Soldado Ana Paula brandão, que passa por
problemas psicológicos. Por que ela? Porque ela lutou por dignidade. Porque
enfrentou o Sistema.
O
áudio que vocês ouviram se passou em um momento em que ela deveria estar
passando por uma avaliação médica. Porém, ao chegar no local, outra situação se
formou. Ela foi encaminhada ao
Coordenador de Perícia Médica, Cel. Francisco de Assis Barreto, que ao invés de
avaliar sua saúde passou a tortura-la com um interrogatório por conta de um
artigo que eu fiz em defesa dela semanas antes, pois o estado chamou um
psiquiatra para pô-la apta com o fim de expulsá-la. (link do nosso artigo que foi usado no interrogatório: (http://www.blogdocavaleirotemplario.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-03-04T10%3A47%3A00-03%3A00&max-results=10&start=30&by-date=false)
A
tortura passada pela policial é reveladora e mostra como estão sendo tratados
os policiais doentes da Corporação pelo Comandante Werisleik Matias, que não se
cansa de caluniar seus subordinados que lutam por um pouco de dignidade com o
fim sádico de prejudicá-los (de preferência se estiverem doentes).
Ouçam
vocês que ela não estava só com o Coronel, mas estava lá o médico psiquiatra
Arão Zvi Pliacekos, ele mesmo! O incompetente que a colocou apta para o serviço
ativo sem que a mesma tivesse a mínima condição de retorno. O mesmo ainda falou,
após ela dizer que aquela junta especial que foi formada para avalia-la era
para deixa-la apta para expulsão, que “ era melhor ela ser expulsa como sã que
ser expulsa como doente”. As palavras se repetem nessa gravação.
O
Coronel Francisco de Assis Barreto
começou mostrando minha publicação e afirmação de que o médico psiquiatra foi
contratado para pôr aptos os policiais militares para expulsá-los. Onde está a
mentira?
Todos
os PPMM que estavam na Assembleia do dia 3 de janeiro, que estão de licença médica
e com inquéritos concluídos poderão passar por essa reavaliação, pois o
responsável pelos Inquéritos Policiais Militares SUGERIU A IMEDIATA REAVALIAÇÃO
DE TODOS OS QUE ESTÃO DE LICENSA MÉDICA. Por quê? O que ele viu para pedir
isso? Ele é médico psiquiatra? Quem é ele? Tenente Coronel Paulo Sérgio, atual
comandante do Ronda do quarteirão. Outro incompetente (também responsável pelo fracasso do Programa
Ronda).
O
Cel. Francisco de Assis Barreto chega a dar a impressão que ela tinha alguma
coisa a ver com a minha postagem (lembrando que ela estava lá para ser avaliada
pelo médico e passou por esse processo de interrogatório). Disse que há muito tempo batalhava por um
psiquiatra para ficar lá na Perícia Médica. Ora, quem acompanha nossas
publicações pelo facebook sabe que fomos nós que ‘batemos em cima disso’. Com a ajuda dos nossos amigos descobrimos que
não havia um médico psiquiatra para avaliar os policiais que estavam com
problemas psicológicos. Certo, conseguiram, mas por que coloca-lo na situação
de subserviente à vontade sádica do Comandante Geral de perseguir os policiais
doentes? Ora, o próprio Cel. Barreto, nesse áudio, chega a afirmar que a briga
política é muito grande. Despercebido, deixou soltar o verdadeiro propósito daquela
tortura. Além do mais, o Cel. Werisleik Matias odeia essa policial, pois ela,
pelo que soube, não aceitava ser tratada sem dignidade, coisa que é próprio
desse Comandante Geral (tratar seus subordinados indignamente).
Vejam
por exemplo o que ele fala no áudio sobre um ofício enviado à junta, pelo
Comando da Corporação, dizendo que ela ainda estava exercendo a função de
diretora de uma associação de policiais. A mesma rebate, corretamente e
provando a perseguição e a incompetência desse Coronel Francisco de Assis Barreto,
que ela já tinha anexado um documento de afastamento das funções de diretora
nos autos do seu processo administrativo (existem vários contra ela, todos por
conta de luta por direitos).
No
final o Dr. Arão Zvi ainda fala que não tem intenção de prejudicar ninguém, mas
o que ele fez com essa policial não foi um mal? Ele a pôs apta SABENDO QUE ELA
NÃO PODERIA VOLTAR AO SERVIÇO, NEGANDO O LAUDO DE OUTRO MÉDICO PSIQUIATRA QUE A
ESTAVA TRATANDO. No auge da pressão ela fala de policiais que fingem estar
doentes para cometerem crimes. Um desabafo que gerou uma crítica desrespeitosa
contra uma pessoa com problemas psicológicos. Ele disse que ela seria conivente
com esses crimes, pois não denunciaria. Ora, pelo amor de Deus! Esse Coronel,
além de não merecer as estrelas que tem nos ombros, ainda não merece ser
chamado de médico (por isso não o chamei de doutor uma única vez aqui).
Psiquiatra Arão Zvi Pliacekos: responsável por avaliar a Ana paula Apta para o Serviço sem que ela tivesse condições |
Mas
não termina por aí não! O vídeo que está mais abaixo mostra a o marido, Márcio
Cruz (Vereador de Fortaleza), da Ana Paula na Perícia, após saber do
constrangimento que sua esposa estava passando.
Esse
é o rosto (no vídeo) do incompetente coronel que é coordenador da Perícia
Médica do Estado do Ceará. Vejam que dá
pra ver que ele fez um print da minha publicação aqui no blog para constranger
a policial. Seu marido fala, acertadamente, que o que ele deveria ter feito era
avaliar o atestado médico dela e não um
interrogatório.
Ouçam
esse Coronel dizer que não sabe o que é um PAD (Processo administrativo
Disciplinar). Uma vergonha para a Corporação ter um Oficial dizer uma coisa
dessas. Realmente é um veste farda esse homem.
Leitores,
após esse episódio dentro da sala desse coronel, o Márcio Cruz foi aplaudido
pelos demais policiais que estavam esperando serem atendidos. Merecidamente. O
fato é que por diversas vezes temos recebido reclamações sobre o comportamento
desse Coordenador sobre sua postura em desfavor de quem precisa de ajuda.
Aliás, segue o mesmo ritmo do comandante Geral da Polícia Militar, pois este
tem uma ‘sede’ sádica de prejudicar e perseguir quem está doente. Chegou mesmo
a tentar ter acesso aos laudos médicos no Centro biopsicossocial da Corporação,
que só conta com uma única psicóloga e nada mais, para aterrorizar os PPMM que
ali se tratavam. O coronel Werisleik Matias também chegou a abrir uma sindicância
para investigar os policiais que estavam de licença médica, assim como também
mandou transferir vários de seus quarteis, ou abrir processos administrativos
para alguns que estudavam (tentando preencher a cabeça com outras coisas com o
fim de recuperarem-se). Envia também oficiais para as casas desses homens e
mulheres para monitorá-los, além de outros abusos.
Cel. Francisco de Assis Barreto rasgando o print que fez da notícia-denúncia de nosso blog |
O
Comandante Geral da Polícia Militar do Ceará deve sentir mesmo é orgasmo ao
prejudicar ainda mais os doentes da Corporação.
Quanto
ao Médico Psiquiatra Arão Zvi, este deveria se envergonhar por servir tão bem
aos propósitos mesquinhos da cúpula da Polícia Militar. Deveria redimir-se tentando
tratar esses doentes e não ser subserviente a esses coronéis que se acham os
melhores e mais poderosos homens do mundo por terem estrelas nos ombros, mas
são estúpidos, arrogantes e torturadores, tanto quanto foram seus iguais na
época da Ditadura Militar (sem generalizações).
Testemunho dos
momentos cruéis passados pelo soldado Ana Paula divulgado em seu perfil no facebook
“Bom
dia aos meus queridos amigos do facebook, policiais e bombeiros militares,
amigos enfermeiros e enfermeiras, fisioterapeutas, guardas municipais,
policiais civis...
Hoje
eu estou um pouco melhor do que ontem, por isso resolvi sentar para escrever o
que aconteceu comigo ontem na junta militar de saúde. Talvez algumas pessoas me
critiquem porque resolvi compartilhar este momento, ou talvez não. O importante
será o enfrentamento, pois se eu não lutar contra essa situação muitas pessoas
ainda poderão passar por isso, e nunca chegaremos a um momento de paz!
Todos
sabem da minha situação na PMCE. Em maio de 2012 eu entrei de Licença para
Tratamento de Saúde, pois não aguentava mais tanta perseguição, não por parte
do meu comandante imediato, mas por parte do auto escalão da PMCE, afinal de
contas já são 5 Inquéritos Policial Militar –IPM. Dois destes com denúncia de
crime para o Ministério Público Militar, se condenada for, eu e os demais companheiros
pegaremos uma condenação muito alta. Tudo bem, se esse for o destino que eu
deverei cumprir.
Sindicâncias
já foram várias, inclusive uma para analisar se minha licença era verdadeira.
PAD são dois, um que foi anistiado no ano passado e um que ainda esta em
trâmite na controladoria. Sem contar, as vezes que percebo que estou sendo
seguida e fotografada. Tudo bem, mas vamos ao que interessa!
No
dia 26 de fevereiro fui convocada para comparecer à junta médica para ser
reavaliada com a presença de um psiquiatra. Então, compareci na presença de
minha advogada Mariayda Faria; passei a manha lá, entrei e sai da sala de
inspeção umas três vezes. Enquanto isso, os demais pacientes esperavam para ser
atendidos e não entendiam o porquê de tantas entradas e saídas. Os peritos que
não são psiquiatras ao ver minha situação ficaram estarrecidos, mas ficaram na
dúvida se suspendiam ou não minha licença, mas com parecer do psiquiatra a
decisão foi tomada e eu apenas recebi o parecer de “apto”, sai aos prantos e relatei
a conversa para muitos amigos que encaminharam meu caso para o fake do facebook
cavaleiro templário.
Este
resolveu fazer uma nota de repúdio a respeito do caso e esta nota circulou
pelas redes sociais durante alguns dias. Logo depois que sai da junta médica me
ligaram da controladoria pra me apresentar no QCG. Nesse período eu tive umas
reações físicas como febre e muita dor cabeça e não me apresentei no QCG. Foi
então que chegou o dia de minha consulta com meu médico, o mesmo ao me avaliar
me deu o parecer que eu não poderia voltar ao trabalho por tempo indeterminado.
Neste mesmo período, a Dra. Mariayda entrou com um recurso contra a junta
médica, mas a resposta do pedido não veio. Dessa forma, eu tive que agendar
novamente um dia para ir conversar com os peritos e este dia foi ontem, 02 de
abril de 2013.
Desloquei-me
para junta com meu companheiro da guarda municipal, Orleando, pois não estou
mais dirigindo. Ao chegar fui informada que eu esperasse que o Cel. Barreto
teria que ser informado que eu estava lá. Assim, fiquei aguardando e pensando
se quem iria me avaliar seria o coordenador. Por volta de 11h o tenente da
junta médica me chamou e percebi que ele tinha em sua mão uma impressão com
minha foto, então eu coloquei meu celular para gravar.
Ao
chegar na sala minha intuição estava certa. O tenente me mandou entrar e lá
estavam o Cel. Barreto e o psiquiatra da junta médica que me deu laudo apto
dias antes e, pasmem, com as impressões do cavaleiro templário. Perguntou-me se
eu tinha relação com aquela publicação, pois a foto era minha e que iria
contatar o secretário de planejamento e gestão do Estado para informar o caso e
se resguardar, pois o nome do Estado tinha sido citado. Eu falei que a
publicação era de um fake e que não tinha sido eu. O coronel repetia o que eu
dizia, tive a impressão de zombaria. O médico psiquiatra que me avaliou como
apta dias antes disse que não me conhecia e que não tinha intenção de me
prejudicar, mas aquela publicação tinha lhe magoado. Eu fiquei abismada quando
percebi que aquilo na verdade era um INTERROGATÓRIO COM PORTAS TRANCADAS. Disse
que meu nome tinha sido envolvido. E por isso eu estava sendo interrogada
daquele jeito? Eu falei que eu não tenho condições de ficar na corporação por
conta das perseguições. Aquela situação de tentar me intimidar me deixou muito
triste, pois eram dois médicos, um perito e um psiquiatra. Por um instante,
cheguei a lembrar de alguns livros que li da época da ditadura militar. Para
terminar a conversa, o mesmo falou que iria acatar o pedido da minha advogada
de uma junta superior e que eu deixasse o número do meu telefone para que ele
me ligasse quando tivesse falado com o secretário. Nesse momento, em que eu já
estava chorando, o meu marido, Márcio Cruz, me ligou e cortou a gravação. Na
ligação o Márcio percebera que eu estava chorando e se deslocou da Câmara
Municipal (pois é vereador de Fortaleza) para a junta médica para conversar com
o coordenador. Quando ele chegou eu estava no carro, pois não queria que meus
companheiros de farda me vissem chorando e o segundo momento está em imagens.
EU
NUNCA ME SENTI TÃO HUMILHADA, INTIMIDADA! AGORA MAIS DO QUE NUNCA EU TEREI QUE
DIVULGAR ESSA SITUAÇÃO!
EU
CLASSIFICO UM ÚNICO CULPADO NESSA SITUAÇÃO: O SISTEMA MILITARIZADO DAS POLÍCIAS
ESTADUAIS ADEQUADO AOS MANDOS E DESMANDOS DO ALTO ESCALÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA.”
Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam
Esse Dr Barreto, diretor da pericia médica, se não me falha a memoria ele é pediatra e não tenho conhecimento de nem um psiquiatra dentro da pericia médica com competência para tratar de casos como esse, então eu pergunto, onde esta os direitos humanos, o ministério público ou sei lá qual é o orgão competente para acompanhar esse caso e dar uma solução com transparência e acabar com essa falta de respeito com os pms do ceara.
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