Pacote de R$ 68 milhões, novas vagas,
fardamento. Por enquanto, só promessas. Em lugares mais distantes da Capital,
estes anúncios soam como artigo de luxo para Polícia Militar. Hoje a Associação
dos Cabos e Soldados Militares do Ceará tem o desprazer de encontrar mais um
destacamento funcionando na UTI da segurança pública cearense. Desta vez
estamos na Região dos Inhamuns, área pertencente à 2ª Cia do 7° BPM, em Tauá. A
denúncia é feita por um associado que não será identificado a fim de evitar
mais violência contra o efetivo.
Símbolo de
investimento da gestão Cid Gomes na área, a viatura Hilux sequer chegou ao
destacamento nos Inhamuns. Lá nossos colegas trabalham nos modelos S10 e palio.
O que nem todos podem ver, porém, é o motor, consertado à base de cola
Durepoxi. O cartão combustível, item que visa o abastecimento mais rápido da
viatura no raio de atuação, ainda não chegou. Os militares em serviço nas
viaturas devem solicitar à prefeitura. A verba, inclusive, concedida pelo órgão
municipal para manutenção do destacamento em Tauá, é uma incógnita: praças não
sabem, não a viram e nem sabem onde ela vai parar.
Enquanto isso, dentro do destacamento, a imundície desmotiva qualquer ser humano. Já não bastassem os efeitos da seca na região, os militares convivem num rancho com direito à refeição, ratos e baratas. Móveis enferrujados encontrados da recepção ao alojamento. O banheiro disponível com a porta quebrada. Sem qualquer previsão de conserto e/ou reforma da estrutura.
Infelizmente, faz sentido o que o consultor da SSPDS, Ciro Gomes, declarou em 2012, ao afirmar que policiais eram marginais fardados. O tratamento do governo estadual perante a tropa militar se assemelha ao regime semiaberto: vivem presos para trabalhar dois, três dias seguidos, não usufruem de espaços limpos, trabalham sob a bomba relógio do descaso público.
Fonte: Associação de Cabos e Soldados do Ceará
Enquanto isso, dentro do destacamento, a imundície desmotiva qualquer ser humano. Já não bastassem os efeitos da seca na região, os militares convivem num rancho com direito à refeição, ratos e baratas. Móveis enferrujados encontrados da recepção ao alojamento. O banheiro disponível com a porta quebrada. Sem qualquer previsão de conserto e/ou reforma da estrutura.
Infelizmente, faz sentido o que o consultor da SSPDS, Ciro Gomes, declarou em 2012, ao afirmar que policiais eram marginais fardados. O tratamento do governo estadual perante a tropa militar se assemelha ao regime semiaberto: vivem presos para trabalhar dois, três dias seguidos, não usufruem de espaços limpos, trabalham sob a bomba relógio do descaso público.
Fonte: Associação de Cabos e Soldados do Ceará
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