MARANHÃO
Em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM,
deste sábado (5), o senador João Alberto Souza (PMDB) – que, na noite dessa
sexta -feira (4), se reuniu com o comando de greve da Polícia Militar do
Maranhão (PM-MA) – falou sobre as negociações que culminaram no fim da
paralisação de parcela dos policiais militares. Ele disse, durante a
entrevista, que o apoio da governadora do Estado, Roseana Sarney e do comandante
da PM-MA, coronel Aldimar Zanoni Porto, foram fundamentais para chegar a um
acordo.
"A governadora ajudou muito para que se encontrasse uma
fórmula, e, inclusive, chamou o comandante da polícia, o coronel Zanoni,
mostrou a ele que deveria se relevar, porque nós já tivemos tantos problemas lá
na ação. Então, fizemos um acordo, em que eles teriam um procedimento, cada um,
ao voltar, e que nós não seríamos rigoroso nesse procedimento", explicou
sobre a polêmica causada sobre a quebra de hierarquia no Comando.
A paralisação já durava nove dias. Aquartelados no
estacionamento Câmara Municipal de São Luís, eles reivindicavam reajuste
salarial de 12%, carga-horária de 40 horas semanais, aplicação do Código de
Ética e livre promoção.
Ontem, em nota oficial, a Secretaria de Estado da Segurança
Pública (SSP-MA) confirmou o fim do movimento de paralisação de policiais
militares, nos termos do acordo firmado, mas não informou se as reivindicações
salariais foram, ou não, atendidas pelo documento. Na entrevista de hoje, o
senador João Alberto afirmou que, pelo acordo, o Comando vai estudar a situação
sobre as distorções salariais e delimitação de horários dos policiais militares.
Prisão
Durante a greve, o ex-comandante da PM-MA, no governo
Jackson Lago, coronel Francisco Melo foi preso e recolhido no Comando Geral
localizado no Calhau, após manifestação realizada por um grupo de policiais
militares na avenida Beira-Mar, próximo ao Terminal da Praia Grande.
Na última quinta-feira (3), o comando de greve já havia se
reunido com o senador João Alberto, mas o comando negou e decidiu continuar o
aquartelamento. (Imirante)
PARÁ
É tenso o clima no Estado do Pará depois que policiais militares cruzaram os braços. O impasse começou depois que o Governo do Estado concedeu aumento somente para uma classe da própria policia militar. O aumento só atingiu os oficiais daquela corporação deixando os praças a ver navios... Isso casou indignação nos demais e elevou os ânimos. Com a desastrosa medida do governo policiais se recusaram sair dos quarteis para trabalhar e ficaram em regime conhecido como aquartelamento. A tensão aumentou depois que a tropa de choque foi a um desses quarteis, mas para surpresa de todos o grupo de choque que estaria indo prender os grevistas também aderiu ao movimento. Nesse momento as ruas da capital estão sem policiamento e até agora não houve acordo entre policiais e governo. Para categoria já que deu para uns tem que dar para os outros, em especial aqueles que estão nas ruas de frente para criminalidade. Governo que não valoriza a segurança do povo não merece voltar ou entrar no poder! Segundo os veículos de comunicação sérios daquele estado a população indignada com a atitude do governo, mesmo sabendo dos riscos esta apoiando o movimento dos policiais que para a maioria foram injustiçados! O que a categoria exige é reajuste igual...
Fonte: Alison Maia - Repórter Policial
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