sábado, 5 de abril de 2014

GREVE DAS PM'S NO BRASIL 2014: Maranhão entra em acordo; Pará começa hoje


MARANHÃO

Em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, deste sábado (5), o senador João Alberto Souza (PMDB) – que, na noite dessa sexta -feira (4), se reuniu com o comando de greve da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) – falou sobre as negociações que culminaram no fim da paralisação de parcela dos policiais militares. Ele disse, durante a entrevista, que o apoio da governadora do Estado, Roseana Sarney e do comandante da PM-MA, coronel Aldimar Zanoni Porto, foram fundamentais para chegar a um acordo.

"A governadora ajudou muito para que se encontrasse uma fórmula, e, inclusive, chamou o comandante da polícia, o coronel Zanoni, mostrou a ele que deveria se relevar, porque nós já tivemos tantos problemas lá na ação. Então, fizemos um acordo, em que eles teriam um procedimento, cada um, ao voltar, e que nós não seríamos rigoroso nesse procedimento", explicou sobre a polêmica causada sobre a quebra de hierarquia no Comando.

A paralisação já durava nove dias. Aquartelados no estacionamento Câmara Municipal de São Luís, eles reivindicavam reajuste salarial de 12%, carga-horária de 40 horas semanais, aplicação do Código de Ética e livre promoção.

Ontem, em nota oficial, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA) confirmou o fim do movimento de paralisação de policiais militares, nos termos do acordo firmado, mas não informou se as reivindicações salariais foram, ou não, atendidas pelo documento. Na entrevista de hoje, o senador João Alberto afirmou que, pelo acordo, o Comando vai estudar a situação sobre as distorções salariais e delimitação de horários dos policiais militares.

Prisão

Durante a greve, o ex-comandante da PM-MA, no governo Jackson Lago, coronel Francisco Melo foi preso e recolhido no Comando Geral localizado no Calhau, após manifestação realizada por um grupo de policiais militares na avenida Beira-Mar, próximo ao Terminal da Praia Grande.


Na última quinta-feira (3), o comando de greve já havia se reunido com o senador João Alberto, mas o comando negou e decidiu continuar o aquartelamento. (Imirante)

PARÁ

É tenso o clima no Estado do Pará depois que policiais militares cruzaram os braços. O impasse começou depois que o Governo do Estado concedeu aumento somente para uma classe da própria policia militar. O aumento só atingiu os oficiais daquela corporação deixando os praças a ver navios... Isso casou indignação nos demais e elevou os ânimos. Com a desastrosa medida do governo policiais se recusaram sair dos quarteis para trabalhar e ficaram em regime conhecido como aquartelamento. A tensão aumentou depois que a tropa de choque foi a um desses quarteis, mas para surpresa de todos o grupo de choque que estaria indo prender os grevistas também aderiu ao movimento. Nesse momento as ruas da capital estão sem policiamento e até agora não houve acordo entre policiais e governo. Para categoria já que deu para uns tem que dar para os outros, em especial aqueles que estão nas ruas de frente para criminalidade. Governo que não valoriza a segurança do povo não merece voltar ou entrar no poder! Segundo os veículos de comunicação sérios daquele estado a população indignada com a atitude do governo, mesmo sabendo dos riscos esta apoiando o movimento dos policiais que para a maioria foram injustiçados! O que a categoria exige é reajuste igual...



Fonte: Alison Maia - Repórter Policial

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