É
de revirar o estômago, de fazer tremer. Uma cena dantesca. Se passasse em algum
filme pareceria exagero, absurdo, mas é verdadeira.
No
domingo, 4 de maio, um torneio de futebol amador na favela da Vila Aliança, em
Bangu, no Rio de Janeiro, numa disputa da semifinal por pênaltis, o Vila
Aliança Clube acaba de vencer. O time que joga com o uniforme da Seleção
Brasileira está classificado para a decisão. A festa pela classificação é
diferente. Cinco jogadores pegam seus fuzis e começam a disparar para o alto.
Sim.
São AR-15, AK-47 e FAL, todos de uso restrito militar, mas os jogadores
disparam com a maior familiaridade. E eles estão entre centenas de pessoas que
assistiam ao jogo. Os moradores da comunidade nem se espantam. Muitos correm,
mas dão risadas.
Os
jogadores seriam um grupo de traficantes. O jornal Extra revela que o Aliança
Clube tem um mecenas. Ele é o traficante Rafael Alves, o Peixe, criminoso
foragido.
A
cena bizarra já ganha noticiários do mundo todo, menos de um mês da Copa do Mundo outra vez
expõe o Brasil. Mostra um país sem lei, onde bandidos disparam rajadas de fuzis
para comemorar jogos amadores. E a polícia não aparece.
Fonte: R7
Fonte: R7
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