terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A corrupção na cúpula da Polícia Civil do Ceará


DELEGADO CARLOS CAVALCANTI: CORRUPTO E VERGONHA PARA A POLÍCIA CIVIL DO CEARÁ

Amigos (as),

É comum vermos na mídia apenas os corruptos da base das Instituições Policiais, ou acusados como tal, como soldados, cabos, sargentos, subtenentes (na Polícia Militar), escrivães, inspetores (na Polícia Civil), e assim por diante. É muito difícil ouvirmos falar que existam Oficiais de Polícia Militar e Delegados estarem envolvidos em corrupção e crimes. Isso se deve à blindagem que eles fazem uns com os outros para dar a impressão que somente o baixo escalão das Forças Públicas é susceptível a caírem no mundo do crime.

Porém, tenho a missão de mostrar-vos a verdade dos fatos e onde a corrupção atinge seu ápice. Quero afirmar: na cúpula das Instituições policiais.

Vou apresentar a vocês então o Delegado de Polícia Civil Carlos Augusto Tavares Cavalcanti, que estava esses dias no 12º DP, Conj. Ceará, segundo informações, tendo recebido um preso, Francisco Edvan (velho conhecido nosso e preso pela PM na ocasião) da delegada do 32º DP, Bom Jardim, pois esta não tinha como deixá-lo no xadrez. Tal delegado simplesmente arbitrou fiança de R$ 400,00, MESMO SEM INQUÉRITO NA MÃO AINDA, sem saber se havia alguma Preventiva contra o bandido e soltou o criminoso.

A estranheza com que esse fato ocorreu me remete a uma prática que precisa ser investigada pela Controladoria de Disciplina. Delegados arbitram fianças pequenas formalmente, mas recebem muito mais por isso. Além de ter dado liberdade a um criminoso conhecido de forma irregular, o delegado tem em 'suas costas' um vasto currículo criminoso.

Vários são os procedimentos que foram instaurados contra essa 'autoridade policial. Posso começar pelo Processo Administrativo Disciplinar nº043/2009, através de Portaria nº1142/2009, onde ele é acusado haver arbitrado uma pequena fiança no valor de R$30,00 (trinta reais), ao Sr. Francisco Edson Rodrigues de Oliveira, autuado em flagrante delito com 200 (duzentos) comprimidos entorpecentes, sem prova de que o mesmo fez jus ao benefício, recolhendo o referida importância depois que quase um mês. Parece que ele é reincidente!

Outro caso está nos autos da Sindicância nº09005572 1, originado da Portaria nº249/2009, onde ele é acusado pelo desaparecimento de trinta e três pedras de crack e quinze papelotes de cocaína, apreendidos nos autos do Inquérito Policial nº115-122/2005 instaurado através do auto de prisão em do dia 09/09/2005. Passando essa informação lembro-me de outra situação, que não foi aberto inquérito, até onde sei, em que ele, enquanto titular do 4º DP (pelo que me lembro) foi visitar de noite a delegacia e saiu carregando um saco enorme de maconha que havia sido apreendida. O policial civil que estava na delegacia viu aquilo e ficou sem entender coisa alguma. daí se revela mais uma face do delegado Carlos Cavalcanti, ele é viciado.

Em 2005 foi acusado de extorsão e abuso de poder ao ter forjado a prisão de um empresário. O caso teria acontecido nas dependências do 17º DP , no bairro Vila Velha, onde ele era delegado na época. Lá, o empresário teria sido pressionado e ameaçado de prisão se não pagasse uma dívida de R$ 7 mil que teria com a ex-mulher

Tempo desses cheirou tanto pó que pensou que era um pássaro e pulou da janela de seu apartamento deixando como menor marca em seu corpo a perda de todos os dentes. Esse é um verdadeiro voador!

Fica aqui uma reflexão: tão fácil punir e expulsar os profissionais da base dessas Forças Públicas, tornando-os alvo da opinião pública como aqueles que são o calo no pé dos que estão na cúpula, porém, os piores bandidos e responsáveis por nossa desgraça na segurança pública estão nos comandos dos quarteis e assinando inquéritos nas delegacias.

Volto a falar dos policiais militares que estão agora respondendo a Processos Administrativos por fazerem uma Assembleia Geral de Categoria. Poderão ser expulsos em pouco tempo. Mas eis aí um bandido, como os vários que tenho denunciado aqui da cúpula da segurança Pública, que escapa das mãos da Lei por ser parte da cúpula da polícia civil.


Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam.

Um comentário:

  1. Dai a inportancia de conhecermos melhor essas autoridades,ate então pensava que a fiança era paga com alguma especie de boleto,ate pensei que se algum dia uma autoridade me pedi-se me especie saberia que ali se tratava de um ato criminoso..muito bom o seu trabalho cavaleiro tanto aqui como no face.

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