Não
há outra forma de se perceber o MPE-Ce a não ser dessa forma. Para entendermos
melhor meu pensamento vamos recorrer a uma definição do Ministério Público dada
pelo site mp.sp.gov.br:
“O Ministério Público é uma instituição
pública autônoma, a quem a Constituição Federal atribuiu a incumbência de
defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e
individuais indisponíveis. Isto é, o Ministério Público é o grande defensor dos
interesses do conjunto da sociedade brasileira. Tem a obrigação, portanto, de
defender o interesse público, conduzindo-se, sempre, com isenção, apartidarismo
e profissionalismo.
Para tanto, todos os seus membros têm as mesmas garantias asseguradas aos integrantes do Poder Judiciário, embora não tenham qualquer vinculação com esse poder, nem com Poder Executivo nem com o Poder Legislativo.
Os integrantes do Ministério Público Estadual são os promotores de Justiça (que atuam no primeiro grau de jurisdição) e os procuradores de Justiça (que atuam no segundo grau de jurisdição, junto aos tribunais), auxiliados por servidores, assistentes jurídicos e estagiários, todos com ingresso na Instituição mediante concurso público.
A chefia da Instituição cabe ao procurador-geral de Justiça, que é eleito pelos promotores e procuradores e nomeado pelo governador do Estado, a quem é apresentada a lista tríplice com os mais votados na eleição interna.”
Para tanto, todos os seus membros têm as mesmas garantias asseguradas aos integrantes do Poder Judiciário, embora não tenham qualquer vinculação com esse poder, nem com Poder Executivo nem com o Poder Legislativo.
Os integrantes do Ministério Público Estadual são os promotores de Justiça (que atuam no primeiro grau de jurisdição) e os procuradores de Justiça (que atuam no segundo grau de jurisdição, junto aos tribunais), auxiliados por servidores, assistentes jurídicos e estagiários, todos com ingresso na Instituição mediante concurso público.
A chefia da Instituição cabe ao procurador-geral de Justiça, que é eleito pelos promotores e procuradores e nomeado pelo governador do Estado, a quem é apresentada a lista tríplice com os mais votados na eleição interna.”
Aqui tudo é diferente! Nos últimos anos o Ministério Público do Ceará
tem deixado seu apartidarismo e seus interesses no conjunto da sociedade para
se dedicar à defesa incondicional do Governador do Estado do Ceará. Qualquer
tipo de ameaça ao ditador do Estado é interpretado como ofensa aos interesses
escusos do grupo político que domina a Unidade Federativa. Daí, tivemos a notícia de que o
processo que estava nas mãos da Procuradoria Geral do Ceará sobre o cerco das
tropas de elite da Polícia Militar do Ceará em uma reunião pacífica de militares (com abusos explícitos contra seus irmãos de fardas e familiares) foi arquivado, mesmo tendo três
pareceres favoráveis. Podemos citar também a tentativa do Ministério Público de
Contas (MPC) de pôr ordem nas contas públicas com o pagamento exorbitante da cantora
Ivete Sangalo na inauguração do Hospital Regional Norte (Sobral). O Governador
zombou do MPC e não deu em nada, a não ser na proibição desse Ministério
Especial de pedir diretamente satisfação das contas do Governador e seus
secretários .(http://www.tribunadoceara.com.br/blogs/kezya-diniz/ceara/isso-e-picuinha-desse-rapazinho-diz-cid-gomes-sobre-procurador-de-contas-do-tce-que-questiona-cache-de-r-650-mil-para-ivete-sangalo/). Isso sem falar em sua viagem suntuosa para a Europa junto com sua família, com dinheiro público, que jamais deu em alguma coisa.
Na contramão, vimos o mesmo Ministério Público, através da Procuradoria
Geral do Estado (PGE) entrar com pedido de suspensão de liminar sob a alegação
de evitar os efeitos de “grave lesão à ordem,
à saúde, à segurança e à economia públicas” por conta de uma vitória na
justiça de uma menina que precisava urgente do custeio do Estado numa cirurgia
que precisava fazer. (http://blogdocavaleirotemplario.blogspot.com/2013/03/governador-do-ceara-prefere-custear.html)
Para
completar, não há ação alguma do Ministério Público em favor dos militares do
Ceará contra as constantes perseguições que vêm sofrendo por conta que o
governador do Estado, Cid Gomes, não quer cumprir um acordo com as Associações
que os representam. O silencio é total, mas só é quebrado quando é alguma
ameaça aos interesses mafiosos da família Ferreira Gomes. Ao contrário, há
rumores de atuação desse Ministério contra as esposas que protestavam contra perseguições
do Estado sobre seus maridos e no apoio dado pelo Wagner Sousa, que é
presidente de uma Entidade Associativa.
Ministério
Público do Ceará, vergonha para o Estado!
Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam
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