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O grupo hacker Lulzsec Brazil, braço brasileiro do “Lulzsec” e que reivindicou ataques aos sites do governo em dezembro de 2012 |
Parte das invasões foi feita em apoio às
manifestações de junho, segundo relatório do governo obtido pelo iG
Os ataques de hackers aos sites e portais da
Administração Pública Federal (APF) se tornaram um problema quase corriqueiro
na estrutura de informática governamental. Somente no primeiro semestre de
2013, as páginas do governo federal ficaram fora do ar 672 vezes – conforme
relatório obtido pelo iG junto ao Centro de Tratamento de Incidentes de
Segurança de Redes de Computadores (CTIR-Gov), departamento do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto.
Parte das invasões foi feita em apoio às
manifestações de junho, segundo relatório do governo obtido pelo iG
Os ataques de hackers aos sites e portais da
Administração Pública Federal (APF) se tornaram um problema quase corriqueiro
na estrutura de informática governamental. Somente no primeiro semestre de
2013, as páginas do governo federal ficaram fora do ar 672 vezes – conforme
relatório obtido pelo iG junto ao Centro de Tratamento de Incidentes de
Segurança de Redes de Computadores (CTIR-Gov), departamento do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto.
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O grupo hacker Lulzsec Brazil, braço brasileiro do “Lulzsec” e que reivindicou ataques aos sites do governo em dezembro de 2012 |
Em média, as páginas do governo na internet
ficaram inacessíveis uma vez a cada oito horas. A suspensão desses acessos é a
segunda maior reclamação de incidentes de informática no governo. Entre janeiro
e junho deste ano, cerca de 20% das reclamações repassadas ao CTIR-Gov foram
relacionadas à “indisponibilidade de sítio”, segundo o relatório.
A reclamação mais recorrente é o chamado
“abuso de sítio”, ou seja, problemas com a configuração dos sites (provocados
por agentes externos ou não) e exposição de códigos fonte ou descobertas de
eventuais vulnerabilidades nos sistemas. Esses casos foram responsáveis por 25%
das notificações no primeiro semestre.
A reportagem do iG revelou, com base nos documentos do
CTIR-Gov, 67 casos de vazamento de informações de órgãos
federais no primeiro semestre . Nesses casos, houve vazamento de dados
sigilosos e confidenciais do governo.
No
dia 22 de junho, durante os protestos em todo o Brasil, por exemplo, o portal
do governo federal sofreu ataque de hacker e ficou fora do ar por pelo menos
uma hora. A invasão ocorreu por volta das 2h da manhã. A mesma situação ocorreu
nos portais Receita Federal e Presidência da República. Ainda no dia 22, o site
da Petrobrás ficou instável pela manhã e caiu durante a tarde.
Já no
final de junho foram alvos de ataques os portais da Polícia Federal, Senado,
Ministério dos Esportes, Ministério da Cultura, Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), Empresa Brasileira de Infraestrutura
Aeroportuária (Infraero) e Ministério das Cidades. Parte desses ataques foi
assumida por grupos como Fatal Error, Havittaja, Fail Shell e Anonymous.
Especialistas
apontam, entretanto, que invasões desse tipo são consideradas menos danosas,
porque o autor não consegue acesso a dados sigilosos, como nos casos de entrada
dos sistemas de órgãos estratégicos.
Os
hackers conseguiram apenas acesso remoto dos portais sem autorização ou simular
um grande número de acessos, ocasionando a derrubada ou dificuldade de
navegação por usuários reais – é o chamado DDoS (Distributed Denial of
Service). “Em todos estes casos, o que houve foi acesso aos portais, não
alcançando informações sigilosas, e/ou indisponibilização dos serviços”, avalia
o secretário-geral da Comissão Especial de Crimes de Alta Tecnologia da OAB-SP,
Fernando Barreira.
Fonte: Último Segundo
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